27 de ago. de 2016

Do infinito

Sentimentos medonhos permeiam a escuridão
Que insiste distar-se da luz cada vez mais,
Pairando a neblina fria e turva
Aonde os sonhos sombrios habitam.
Uma simples fagulha reacende a esperança,
Espargindo doçura ao que parecia pesadelo.
E ao reaparecerem as cores mais cintilantes,
É preciso olhar para o fim do arco-íris.
Preparar-se para a próxima noite gélida.
Aos olhos, até mesmo o infinito é finito
Mas haverá sempre de existir, na infinitude,
Uma estrela (mesmo que na lembrança), em meio às trevas
A propagar todo o fulgor da sua resplandecência
Na imensidão do meu universo.

___Neil Silveira 19.08.2013

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