27 de ago. de 2016

Serenidade

Hoje acordei sereno, como deveria acordar todos os dias. Sentindo a brisa leve no rosto e inspirando tão somente o que o de melhor a vida nos oferece, de forma explícita,  cotidianamente. Como deveria ser sempre... Ir trabalhar de bem com a vida, agradecendo aos céus o suor da labuta diária, sem desanimar por que algo deu errado. Como deveria ser sol após sol. E ao chegar em casa, reconhecer que o cansaço é apenas um pequeno detalhe frente aos frutos que foram produzidos para que ele existisse. Como deveria ser a cada aurora. E por que não querer que toda essa serenidade se perpetue na rotina? Afinal, não seremos felizes sempre assim? Erh! Todos queremos! E somos! Temos a felicidade em nossas mãos, por vezes, por momentos, por horas, por dias até! Mas nunca plenamente. Pois somos feitos imperfeitos exatamente para aprendemos a evoluir com nossos erros e falhas. Aprender a compreender, a dar bom dia, a perdoar, a dizer obrigado. Aprender a cantarolar uma velha canção, a sorrir com o canto dos pássaros... Aprender a ajudar, a construir, a amar... Depois de aprendermos tudo isso, certamente, teremos aprendido a sermos felizes, pois a felicidade quase sempre está aonde menos esperamos que esteja, principalmente nas pequenas coisas que nos rodeiam. E assim, ao encostar a cabeça no travesseiro, à noite, nossos olhos irão se fechar tranquilamente, com o coração leve e a alma a esperar por mais um novo dia feliz.

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